Monday, April 28, 2008

Homens de gelo

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Heikki Kovalainen e Kimi Raikkonen, os dois protagonistas do GP da Espanha, são o tema principal da minha coluna, no GPTotal.

Ao final, um tema para o debate: a TV precisa mesmo mostrar TUDO?

E, aproveitando, para quem ouviu a transmissão pela Rádio Bandeirantes/ Band News FM: o canal está aberto para comentários.

Uma ótima semana!

Thursday, April 24, 2008

Aperta que ele cria?

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No post sobre o "Clube da Esquina", um comentário do leitor Mauro Chazanas me chamou muito a atenção. Tanto que tomo as palavras dele emprestadas e lanço a discussão: será que os grandes autores da era de ouro da MPB criaram mais e melhor durante a ditadura? O fim do regime autoritário, coincidindo com uma fase menor na carreira desses artistas, estaria diretamente ligado à baixa criatividade?

As palavras do Mauro, literalmente:

"O assunto é: até que ponto o período de maior criatividade da MPB - pra ficar só na MPB - "dependeu" da existência da ditadura militar pra florescer. Deixando bem claro, nem quero correr riscos por isso quero evitar equívocos, não estou dizendo que a ditadura ajudou de qualquer forma os artistas, pelo contrário, todo mundo sabe ou melhor, todo mundo sabe o que veio à público sobre o que a ditadura fez, também em relação à àrte - "Maninha", do Chico: "(...) pois hoje só dá erva-daninha no chão que ele pisou(...)". Estou me referindo à contradição de, num regime onde classificá-lo de "autoritário" seria ser suave, brotar tanta beleza, riqueza.
E de onde vêm os fatos para se chegar a esta pergunta? Por exemplo, dois ítens: um, pela comparação entre o número de compositores e letristas - de novo, lembrando que estou só falando de MPB - surgidos na época, de tantas e tantas canções e o número de novos artistas (que permaneceram ou permanecerão como eles, como Chico, Milton, e os mais)surgidos depois da ditadura; dois, pela produção daqueles mesmos artistas no pós-ditadura. Dá, acho - e aí talvez haja polêmica - pra separar a obra do Milton, do Chico, do Caetano, do Gil e tantas e tantos entre o que criaram na ditadura e o que veio após seu fim. Fizeram muita coisa boa depois sim, mas em menor número do que eles mesmos fizeram antes.

Mais uma coisa pra não deixar dúvidas, não estou querendo dizer com isto que a ditadura teve lá seus méritos. Não reconheço nela mérito algum. Não teve um dia sequer de minha vida escolar, do primário até meu comêço de USP que não fosse sob o tacão daquela turma. Não tenho saudades. Todas as canções jamais feitas não valem o que eles fizeram."

Eu tenho uma opinião sobre este tema, e vou deixá-la para a caixa de comentários, debatendo junto com vocês. Vamos nessa?

Tuesday, April 22, 2008

Gatíssimo Jenson!

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Nas duas últimas transmissões da BandNews-Rádio Bandeirantes, o locutor Odinei Edson me colocou em uma saia-justa, perguntando sobre minhas preferências estéticas em relação aos pilotos. Na primeira vez, desconversei, dizendo apenas que sim, achava Kimi Raikkonen bonitinho.

Na segunda, ele não se limitou a colher minha opinião sobre os três rapazes do pódio. Insistiu para que eu dissesse quem é o mais belo piloto da Fórmula 1 atual. Fiz um gracejo, que me deixou em maus lençóis com o piloto Cacá Bueno, titular da Stock Car e também comentarista do time. Eu disse que beleza não devia ser o forte dos pilotos, ou eles não procurariam uma profissão na qual são obrigados a esconder o rosto. Tive que desdizer na hora, para não ficar mais constrangida.

Acabei revelando um nome - Jenson Button.

O companheiro de Rubens Barrichello aproveitou o fim de semana de folga e foi fazer um triatlo. Castigou. Além de me encantar com seus dotes de atleta - eu, uma esforçada atleta amadora - ainda me aparece com esses ombros, esses bícepes... Com todo respeito, que Danica, o quê!

Monday, April 21, 2008

De novo, na esquina, os homens estão



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Eu morava no nono andar de um edifício e tinha um canto preferido no apartamento - uma sala toda envidraçada onde meus pais colocaram nosso aparelho de som. A sala tinha um desnível em relação ao resto do imóvel. Chegava-se a ela por uma escadinha de três degraus. No mais baixo deles, eu colocava minha máquina de escrever Olivetti Lettera e ficava, sentada no chão, datilografando meus trabalhos de escola, as cartas que escrevia para o Programa do Zuza, minhas críticas musicais e literárias, minhas análises de futebol e Fórmula 1. Aquela sala foi, por assim dizer, minha primeira redação.

Não por acaso, sentava ao lado do aparelho de som e, enquanto escrevia, pilotava a música ambiente. Às vezes, as costas doíam, uma das pernas "dormia" e eu me levantava, para esticar o corpo. Quase sempre, sentava um pouco no sofá, no lado direito da sala, e ficava olhando pela janela, que dava vista para a Serra da Cantareira. É impossível lembrar dessas cenas e não associá-las à música de Milton Nascimento.

Talvez - e mais obviamente - porque eu escutava muito Milton naqueles tempos. Eu já era admiradora do falso-mineiro quando conheci meu grande amigo Gê Tock, em 1987. Ele, admirador e profundo conhecedor da obra do compositor, acabou me influenciando muito a aprofundar o gosto por Milton. Mas, talvez, eu também associe aquelas imagens à música dele pela visão que sugeria. Ao descansar os olhos na paisagem urbana limítrofe com a serra, eu inconscientemente me transportava para Minas e suas montanhas. Aquela visão da montanha paulista era a minha Minas Gerais.

Os dois álbuns "Clube da Esquina" eram dos mais tocados naquele cenário. Em LPs, naturalmente. De cara, a música de Milton Nascimento e Lô Borges, em parcerias diversas, sempre me sugeriu aquela melancolia característica de sua obra. E esse talvez fosse um fator adicional para eu ouvi-la tanto. Com 16, 17 anos, auge da adolesência e da montanha-russa emocional, sempre convém um pouco de melancolia.



Nesse período, não me limitei aos dois Clubes. Ouvia muito, também, os LPs "Caçador de Mim", "Anima", também um disco ao vivo, gravado por Milton no Palácio das Convenções do Anhembi, em 1983, "Encontros e Despedidas" e o menos brilhante "Yauaretê". Os dois Clubes, no entanto, sempre sobressaíram para mim como obras fundamentais.

A começar pelo conceito de criação coletiva, expresso tanto na enorme variedade de parcerias quanto nas próprias fotos do encarte, mostrando estúdios cheios de gente, músicos, mulheres, crianças, uma atmosfera hipponga totalmente anos 70. Aquilo não era só um disco - ou dois, pois os dois Clubes são álbuns duplos. Aquilo era o documento de uma época.

Outra sensação muito forte que sempre me marcou foi a mistura de elementos e influências. Música sacra, música cigana, rock, com inegáveis toques de Beatles, música latino-americana e até samba. Como definir a música do Clube? Era tudo isso, amalgamado em uma obra muito própria, personalíssima.

Já li algumas versões sobre a mesma confusão causada pelo termo "Clube da Esquina". Consta que um músico norte-americano desembarcou em Belo Horizonte e pediu para ser levado para a esquina das ruas Divinópolis e Paraisópolis, em busca do mítico clube, que nunca existiu como tal, sendo apenas uma expressão que designava um grupo de amigos. (A saber, Milton e a filharada da família Borges, tendo Lô como caçula). Já li que esse músico seria o saxofonista Wayne Shorter e também o tecladista Lyle Mays. Seja quem for, o clube, como tal, nunca existiu.

A EMI lançou recentemente uma caixa com os dois CDs remasterizados, em trabalho capitaneado pelo produtor João Marcello Bôscoli. Um encarte detalhado traz as letras e muitas das fotos das gravações originais, inclusive uma na qual se vê Elis Regina ao lado de Milton e do guitarrista Natan Marques, que tocou por muitos anos na banda da cantora. Elis participou do Clube da Esquina nº 2, cantando com Milton "O que foi feito devera/O que foi feito de Vera", um magnífico duelo vocal entre duas das maiores vozes da MPB em todos os tempos.

Ouvindo os novos CDs remasterizados, algumas idéias novas se somaram às percepções cultivadas desde o tempo da sala envidraçada. São 44 músicas no pacote. Acredite se quiser: você não vai ouvir as versões de "Clube da Esquina" 1 ou 2 em nenhum dos CDs. A música Clube da Esquina, a primeira, não está gravada em nenhum desses álbuns, mas em um disco solo de Milton, anterior a ambos. A música Clube da Esquina nº 2 está no álbum Clube da Esquina, o primeiro, mas em versão vocalise, sem a letra!

Mas é provável que a percepção mais forte, advinda desse relançamento, tenha sido o caráter político dessa obra, que nunca me foi tão evidente. Menos visado pela censura que nomes como Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil, Milton não deixou de dar suas alfinetadas no sistema, e passou ileso, talvez pela sutiliza de suas colocações. Além de cantar a plenos pulmões o desejo de uma América Latina forte e unida, Milton dá voz a frases como: "outros outubros virão", de "O que foi feito devera", que pode muito bem ser ouvida como uma referência à Revolução Socialista de 12 de outubro de 1917; ou ainda "já foi lançada uma estrela, pra quem souber enxergar, pra quem quiser alcançar, e andar abraçado nela", de "Cancion por la unidad latino-americana", de Pablo Milanés, adaptada por Chico Buarque, que divide os vocais com Milton. Não deve ser referência à estrela do PT, mas a da bandeira de Cuba, à da boina do Che. De qualquer forma, ninguém na Censura percebeu, ou entendeu a referência.

Sunday, April 20, 2008

Danica!


A manchete foi a mesma em praticamente todos os portais de automobilismo, nesta manhã de domingo: Danica Patrick faz história ao vencer pela primeira vez na Indy. Primeira vez de Danica, primeira vez de uma mulher na categoria. Foi na corrida de Motegi, no Japão. E eu não vi!

A prova foi adiada em um dia, por causa da chuva que desabou sobre o circuito. A emissora que detém os direitos de transmissão da Indy para o Brasil, a Bandeirantes, preferiu manter sua programação habitual e não mostrou a corrida na noite de sábado, transferindo a prova para seu canal fechado, o BandSports. Como não tenho este canal, dancei.

Pelos relatos que li, Danica foi beneficiada pela estratégia de pit stop traçada por sua equipe. Aproveitou uma das bandeiras amarelas para reabastecer e foi orientada pela equipe para economizar combustível. A vitória, que parecia seguir fácil para Scott Dixon, aproximou-se de Danica quando o líder, e vários outros pilotos à frente dela, precisaram parar para completar seus tanques. Sobraram, na frente, Hélio Castroneves e Danica. Ela deixou para acelerar forte na última volta e ultrapassou o brasileiro. Com o segundo lugar, Helinho lidera o campeonato e Danica está em terceiro na classificação geral.

Quando voltar para a América, Danica vai aparecer em tudo quanto é programa de TV. Vai sentar no sofá do David Letterman, vai à Oprah para ouvir relatos emocionados dos pais, dos colegas, da primeira professora, deve ser procurada pelas campanhas de Hillary e Obama para declarar apoio e, se bobear, termina no palco do American Idol.

A Fórmula Indy pode não ser a categoria mais apaixonante do mundo, mas os americanos são bons nesse negócio de promoção. Danica tem valor como piloto, ou não estaria em uma das principais equipes da categoria nem teria sido capaz da vitória de hoje. Mas é certo, também, que a aposta da Indy em uma mulher dá maior visibilidade à categoria.

Não vai ser estranho se Danica chamar a atenção de alguma equipe da Fórmula 1 no futuro próximo. Pela piloto que é e pela promoção que seu nome gera. Meu coração feminista torcerá apaixonadamente para que ela seja bem sucedida. O que não é fácil, pois os pilotos que já cruzaram o Atlântico em direção à Europa, egressos do automobilismo norte-americano, não têm tido sorte nos últimos tempos. Depois de Jacques Villeneuve, campeão de 1997 na F-1, vindo da Indy, ninguém mais cruzou essa ponte com sucesso. Que Danica o faça e abra as portas para a brasileira Bia Figueiredo, que hoje disputa nos Estados Unidos a Fórmula Indy Lights.

Sunday, April 13, 2008

1h55min22

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Este foi meu tempo na primeira meia maratona que corri, a Meia Maratona Corpore, realizada em São Paulo, neste domingo. Verdade seja dita: eu já havia feito uma prova com esta distância - famigerados 21,1 km - mas isso foi há quase cinco anos, antes de eu começar a treinar com a equipe Conexão, capitaneada pelo técnico José Eduardo Pompeu. Foi durante uma maratona de revezamento, que resolvi correr com um colega das pistas, dividindo em dois o percurso total. Naquela época, meu treino não tinha método algum. Terminei tão cansada que acabei desestimulada de fazer outra meia maratona.

O estímulo voltou no começo deste ano, quando Zé nos propôs o desafio. Depois de atravessar um ano inteiro fazendo principalmente provas de 10 km, ele achou que era chegada a hora de encararmos outras distâncias e orientou para que nos preparássemos para a meia maratona. Batemos continência ao comandante e nos lançamos ao treino.

Nos últimos meses, nossa rotina foi recheada de percursos mais longos, tanto na esteira quanto nos treinos coletivos, aos sábados, na Cidade Universitária. A maioria da turma nunca havia corrido uma meia, e tivemos de nos acostumar com algumas mudanças de parâmetros. Senti essa mudança de forma aguda durante a prova deste domingo, mas isso eu conto depois.

A opção do técnico pela meia maratona foi, para mim, mais que um novo treino físico. Representou um novo condicionamento psicológico. Quem lê este blog sabe que sou, digamos, meio obcecada por melhora de performance. Tempo, tempo, tempo, eu sempre quero baixar meu tempo e não escondo certa frustração quando não o faço. Depois de completar algumas dezenas de provas de 10 km, eu tinha parâmetros de sobra para esta distância. Consegui fazer meu melhor tempo em dezembro passado, assinalando 49 minutos cravados. Se eu continuasse com o foco nesse tipo de prova, certamente iria em busca dos 48, dos 47 e sabe lá Deus onde eu poderia fixar minha meta. Não quer dizer que eu não fosse conseguir, mas sinto que eu estava próxima de um limite perigoso. Poderia avançar em busca do recorde, encontrando não apenas o cronômetro onde eu queria, mas também alguma contusão que me deixasse de molho.

Abraçar a meia foi fundamental para mudar esse foco. Completar a Meia Maratona Corpore foi um descortinar de novos parâmetros.

Por ser uma prova mais longa, larga mais cedo. Às 7h30, e não às 8h, como costumam ser as provas de 10 km. Um dia esplendoroso em São Paulo, sol, céu azul, sem uma nuvem no céu. Dia ótimo para piscina, não para buscar recorde na pista. Diálogo espirituoso entre dois participantes desconhecidos, ainda no começo da prova. "Vai estar uma lua daquelas quando a gente voltar...", comentou um. "É, vai mesmo, no ritmo que estamos, já vai ser de noite!".



A Meia Maratona Corpore começou e terminou dentro da Cidade Universitária. A maior parte dela, no entanto, foi disputada pelas ruas da zona oeste de São Paulo. Depois de ir até o Jóquei Clube, cruzamos o Rio Pinheiros e seu aroma inebriante pela Ponte Bernardo Goldfarb, talvez a subida mais íngreme da corrida. Serpenteamos pelas ruas de Pinheiros e fomos até a aprazível avenida Pedroso de Morais, uma das mais bonitas de São Paulo, com seu canteiro central arborizado. A continuação dela, avenida Professor Fonseca Rodrigues, nos levou até a porta do Parque Villa Lobos, onde viramos e iniciamos a volta em direção à USP.

Durante todo esse percurso, mais de dois terços da prova, não me permiti ficar ofegante. Embora sentisse o coração tranquilo, pronto para acompanhar um ritmo mais forte, fui percebendo que a musculatura da perna seria muito mais exigida que nas provas de 10 km e segurei o ritmo. Ao voltar para a Cidade Universitária, desta vez pela ponte que leva o mesmo nome, contabilizei e vi que ainda faltavam cinco quilômetros. Pouco para quem já tinha corrido 16 km, mas ainda assim uma distância considerável. Refreei a tentação de aumentar o ritmo e só o fiz já na avenida da raia, dentro da USP.

O batimento cardíaco ia bem, mas as pernas já demonstravam grande cansaço. Para ser sincera, não eram bem as pernas que doíam, mas aquela parte da anatomia feminina que os rapazes da equipe chamam de "mortadela". É mais ou menos assim: a moça passa correndo por nós, distancia-se e sempre tem um para dizer: "Viu que bela mortadela?" Há variações, quase sempre registradas como "mortandela". E eu, que tenho no máximo um blanquet, um discreto salsichão, vá lá, senti o que deve ser o peso de uma mortandela 21 km depois.

Fiz os dois últimos quilômetros em um respeitável sprint, deixando o freqüencímetro subir à vontade. No finalzinho da prova, uma subidinha canalha, seguida de uma descida benfazeja. No pé do morro, lá estava o Zé nos esperando. Gritava o nome de cada aluno que passava e registrava a foto. A presença do técnico, nosso mentor, fez com que uma sensação de gostosa acolhida me invadisse naqueles metros finais. Zerei o cronômetro com 1h55min26 (o tempo oficial registrou 4 segundos a menos - oba!).



Logo depois da chegada, encontrei o Henry, aquele mesmo que, na prova de dezembro, tinha puxado meu ritmo até o recorde. Triatleta, ele também fazia sua primeira meia. Fez em 1h53, o que me deixou bem orgulhosa do meu próprio tempo, pois cheguei pouco depois dele.

Senti que a meia foi diferente de todas as provas de 10 km que eu já havia feito. Raramente termino as provas mais curtas com a musculatura castigada como na corrida deste domingo. Por outro lado, não senti minha capacidade cárdio-respiratória tão exigida como nessas provas de 10 km.

Satisfeita com meu tempo, fico agora pensando o que será do resto do ano. Faremos outras provas de 10 km, certamente, mas muitos de nós ficarão instigados a encarar outras meias. Menos o Zoca, que cunhou a frase mais engraçada do dia: "Não posso passar perto de algum carro funerário, senão ele me recolhe".



(Com um agradecimento especial ao Nilton H. Cruz, que disponibilizou a máquina e as fotos em seu fotolog. Chora, não, Nilton, teu Palmeiras foi operado no Morumbi, mas vem aí o segundo jogo!)

Tuesday, April 08, 2008

Eu quero sossego

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Ronaldo, o Fenômeno, está se recuperando de mais uma cirurgia no joelho. Especulações apontam que, desta vez, ele pode até deixar o futebol. Ele nega. De qualquer forma, se resolver renunciar à vida de boleiro, pode ganhar uns trocos como sósia de Tim Maia.

Neste caso, ninguém vai se queixar do peso extra.

Monday, April 07, 2008

Under Pressure

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Sob pressão, Felipe Massa venceu sua primeira corrida neste ano. Sob pressão, Max Mosley deve deixar a presidência da FIA. Daí o título da minha coluna desta semana no GPTotal, numa referência à música do Queen, que foi citado dia desses aqui no blog. Como diz o Ico, leia lá, comente aqui.

Saturday, April 05, 2008

Nas ondas do rádio

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Não custa lembrar: amanhã, como em todas as corridas da Fórmula 1 deste ano, estarei na transmissão do GP do Bahrein pelas rádios Bandeirantes AM e BandNews FM.

Freqüências: Bandeirantes - 840; BandNews - 96,9

Dá para ouvir também pela internet.

Até lá!

Pay back

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Na semana em que a orgia sado-nazi-masoquista de Max Mosley vem à tona, o polonês Robert Kubica marca sua primeira pole na Fórmula 1.

A primeira pole da Polônia na categoria.

Polônia, o primeiro país a ser invadido pelos nazistas no episódio que fez eclodir a Segunda Guerra Mundial.

Belo troco, Robert.