. Jovens promessas que decepcionaram na Fórmula 1. Barrichello e Coulthard, no ocaso de suas carreiras. Mais? No GPTotal. Comenta, vai...
8 comments:
Anonymous
said...
Oi Alessandra
Concordo em termos. A falta de categorias-escola no brasil e o descaso para com o automobilismo brasileiro vai acarretar uma falta de pilotos verde-amarelos nas categorias de ponta do automobilismo mundial. Vai nos sobrar as categorias-marketing, sendo a stock o maior exemplo disso.
Agora sobre "fracassados"... Sei la Alessandra. Nao consideraria o Coulthard e o Barrichello como fracassados. Um tempo fora do pais me vez ver e analisar algumas coisas peculiares ao povo brasileiro. Creio que o povo espera muito. O povo espera campeonatos e recordes. Nos acostumamos mal com a epoca Fittipaldi/Piquet/Senna, e hoje em dia nao aceitamos nada menos do que um "genio". Senna era um genio, Schumacher idem. Coulthard e Barrichello sao otimos profissionais em seus oficios. Claro que tem seus defeitos. O Barrichello por exemplo, podia ser menos chorao e ficar mais com a boca fechada, mas va la...
Ambos sao como otimos atores que nao chegaram a ganhar um Oscar, ou entao como otimos cientistas que, mesmo exercendo muito bem o seu oficio, nao tiveram a centelha da genialidade que lhe permitisse ganhar um Nobel.
O GRANDE problema do povo é se deixar levar... Tira a musiquinha das vitorias do Massa, Barrichello, Senna e Piquet que voce vai ver como a coisa fica mais "pé no chao". Como a coisa fica mais "real". Tire as "nossas vitorias", as "nossas glorias" do vocabulario pra voce ver como a coisa muda de figura...
Na minha humilde opiniao, o que estraga é "querer vender o negócio". A patriotada em cima da situacao pra vender audiencia. Ter mais Ibope nas corridas, programas de auditorio, etc e tal. Obvio que devemos torcer, sermos patriotas e torcer pelo nosso, mas sem exageros.
A situacao é tao ruim ai que chegamos ao ponto de virarmos um contra os outros. Temos "Sennistas" contra "Piquetistas", um desmerecendo ao outro ao inves de termos a conciencia de termos tido dois baita pilotos. Na minha opiniao, culpa da musiquinha & cia.
Pode analizar e ver que a geracao Fittipaldi nao é tao xiita assim. Voce nao ve nenhum "Fittipaldista" por ai. Na epoca do Rato a coisa era mais branda. Comemorava-se mais com o pé no chao, sem fanatismo nem musica.
Nossa ,vamos fazer um monte de entre linhas na coluna! Acho que o Rafael está certo em um ponto ,como profissionais também não acho que são perdedores . Mas acredito que a Alessandra está colocando em sua coluna uma posição estatistica ou seja uma geração que prometia muito e não foi campeã. Mas ainda com relação ao Barrichello é impossivel não ter no fundo esta sensação ,não pelo fato dos resultados de sua carreira ,mas pela espectativa infantiu que o proprio piloto se auto colocou,nem vou me prolongar muito no caso ,acho que já se falou o bastante sobre o homem Barrichello. Outra coisa interessante é que durante esse tempo o Brasileiro de uma forma geral realmente acreditava em uma superioridade divina com relação ao talento do piloto Brasileiro ,eramos invenciveis, neste periodo coincidente o Brasil batia sem dó nem piedade nos pilotos americanos na indycar ,era o auge do periodo ,havia mais brasileiros correndo do que qualquer outra bandeira na segunda maior categoria do mundo. Na pratica era sim o resultado de um automobilismo interno em ascensão,no final da decada de 80 e inicio da de 90 tinhamos Stock Car ,Marcas ,F- Ford ,F-Chevrolet ,um monte de monomarcas e um Kartismo muito forte ,além da F3 sulamericana chegamos até a nossa F3 com direito a super licensa. Recomeçar não vai ser facil. Pelo menos com esses sangue sugas que dirigem o "nosso" automobilismo .
Acho que esse mal não é privilégio apenas da Fórmula-1. Lembro que no final da década passada, o Brasil disputou um Mundial sub-20 e tinha um jogador chamado Adaílton, que deu show no Mundial e depois disso ele não fez nada na carreira. Jogou no Palmeiras, Juventude, times pequenos da Itália e nada. Virou um mero desconhecido.
Quando o nível da competição cresce, as expectaticas pelo sucesso crescem e as cobranças da torcida, da mídia e dos patrocinadores começam aparecer, eles acabam não sendo o grande campeão que eram nas categorias base.
Quando comecei acompanhar a F1, gostava de ler uma revista nacional de automobilismo, que não lembro o nome e nem o ano da publicação, que tinha na capa o Ricardo Zonta antes de chegar na F1, com o título: " O Novo Senna". Mais um com muitas esperanças e nenhum resultado na F1.
Caríssima Alessandra, concordo com suas observações, e acrescento mais: que o estrondoso sucessso de Schumacker só ocorreu pela falta de oponentes à altura, nestes anos todos, ele somente teve como rivais o Villeneuve do primeiro ano, Hakinen e Alonso. Não vou considerar a época em que correu com Prost e senna no grid, porque naqueles anos, ele era um iniciante "tradicional", apenas grande promessa. Rubens, Coulthard, truli, Fisichela, foram os novos Alesis, Bergers, Patreses, gente que toca bem, mas não tem a levada do campeão, o talento inato que se revela nos momentos cruciais. Foram bons pilotos, poderiam ter ganho um campeonato, nas condições ideais, mas não são geniais.
rafael: não discordo de nada do que você escreveu. acho que nossas opiniões são complementares, na verdade. e não acho que barrichello e coulthard sejam fracassados, apenas que não tiveram o sucesso proporcional ao seus potenciais.
ser vice-campeão de fórmula 1 não é pouca coisa. vencer várias corridas na categoria é o sonho não realizado de uma penca de pilotos que passou por lá e sequer pontos conquistou. já escrevi, no gptotal, muito sobre barrichello e a dimensão de seu (in)sucesso. acho, de fato, que ele criou uma expectativa além do que deveria e, em grande medida, alimentou o próprio mito de fracassado. fala sério! "sou apenas um brasileirinho lutando contra este mundo todo" é nelson rodrigues puro, vá ter complexo de vira-lata assim lá no divã do analista de bagé! por isso, concordo com o...
...jonny´o: a falta de maturidade do barrichello talvez tenha criado terríveis armadilhas para ele mesmo. hoje, com 35 anos, vejo e leio entrevistas do barrichello em que ele, no geral, me parece bem diferente, menos atabalhoado com as palavras. mas, como diz o ditado: a expeirência é um belo pente que a vida nos dá quando não temos mais cabelos... (no caso de rubens, isso ficou tão cruel!)
diego: nossa! você lembrou de uma praga dos anos 1990 - os novos senna. lembro até de tarso marques ser rotulado como tal. daí me pergunto: foi uma benção ou uma praga ter senna no automobilismo brasileiro?
fabrizio: êita discussão pra mais de metro essa! isso que você fala sobre schumacher não ter competidores à altura é bem polêmico, né? se dizemos que barrichello, coulthard, hakkinen, villeneuve, montoya e outros foram excelentes pilotos que não tiveram as merecidas chances, será que a ausência de schumacher não seria suficiente para termos tido ótimos campeonatos no final do século passado e no começo deste? ou seja, será que não era o alemão o "acima da média" e o resto todo se nivelava? sério, estou perguntando, não sei responder isso. sabe por quê?
durante vários anos, eu tendia a achar que sim, que schumacher é que era muito melhor que os outros até que...
... o alemão resolveu se aposentar e declarou, à boca pequena, que já havia tomado essa decisão muitos anos antes. "paro quando sentir que surgiu um piloto para me vencer." schumacher perdeu dois campeonatos seguidos para alonso. percebeu que o espanhol era o cara e pegou o boné. ou seja, talvez ele mesmo, schumacher, sentia-se correndo contra o vento. será?
Penso que, ao contrário do título da coluna, a geração de Barrichello e Coulthard não foi perdida. Explico:
Pela estrutura do automobilismo e de qualquer esporte de alta performance, observa-se que a estruturadas categorias-base segue a forma de um funil.
As fórmulas menores (F-Ford, F-Renault, F-Vauxhall e congêneres) recebem os melhores kartistas de cada um de seus países daquele ano, As Fórmula-3 nacionais/regionais recebem os melhores pilotos de monoposto surgidos nas suas respectivas regiões dos últimos 2 ou 3 anos. Nas Fórmulas 3 inglesa, européia e na GP2 correm os melhores pilotos do mundo sugidos em uma época, e na Fórmula 1 correm os melhores pilotos em atividade.
Assim, Barrichello e Coulthard foram os melhores pilotos da geração nascida no início da década de 70, que alcançou a F-1 no início dos anos 90.
Entretanto, na F-1 ser o melhor piloto na faixa de 20/22 anos pode dar uma vaga na competição, mas a competição é disputada entre os melhores pilotos na faixa de 25, 30, 35 e até 40 anos. Nesse sentido, verifica-se que qualquer piloto que alcançou a categoria máxima do automobilismo, em algum momento da carreira, teve resultados de destque em alguma categoria.
Ademais, é importante apontar que cada indivíduo têm uma curva de perfomance diferente, de forma que alguns alcançam o topo de sua perfomance em uma idade mais avançada, enquanto outros têm ascenções meteóricas.
Por fim, e como bom brasileiro, vale trazer um paralelo do mundo futebolístico: A Argentina vence todos os campeonatos mundiais das categorias menores (Sub-17, Sub-21, Sub-500, etc.), mas desde 1986 não vence na categoria principal.
Concluindo, Barrichelo e Coutlhard foram os melhores de uma geração, mas não são bons o suficiente para serem os melhores de várias gerações.
drmnishikawa: concordo com suas colocações, mas ainda defendo o título da coluna. a idéia, ali, era transmitir um registro histórico - o fato de que estes dois pilotos (barrichello e coulthard), para má sorte deles, amadureceram na fórmula 1 no auge do período de schumacher, frustrando todas as expectativas que se formaram de vê-los campeões. é claro que, em outros períodos, eles foram extremamente competitivos. mas, na fórmula 1, toparam com schumacher...
8 comments:
Oi Alessandra
Concordo em termos. A falta de categorias-escola no brasil e o descaso para com o automobilismo brasileiro vai acarretar uma falta de pilotos verde-amarelos nas categorias de ponta do automobilismo mundial. Vai nos sobrar as categorias-marketing, sendo a stock o maior exemplo disso.
Agora sobre "fracassados"... Sei la Alessandra. Nao consideraria o Coulthard e o Barrichello como fracassados. Um tempo fora do pais me vez ver e analisar algumas coisas peculiares ao povo brasileiro. Creio que o povo espera muito. O povo espera campeonatos e recordes. Nos acostumamos mal com a epoca Fittipaldi/Piquet/Senna, e hoje em dia nao aceitamos nada menos do que um "genio". Senna era um genio, Schumacher idem. Coulthard e Barrichello sao otimos profissionais em seus oficios. Claro que tem seus defeitos. O Barrichello por exemplo, podia ser menos chorao e ficar mais com a boca fechada, mas va la...
Ambos sao como otimos atores que nao chegaram a ganhar um Oscar, ou entao como otimos cientistas que, mesmo exercendo muito bem o seu oficio, nao tiveram a centelha da genialidade que lhe permitisse ganhar um Nobel.
O GRANDE problema do povo é se deixar levar... Tira a musiquinha das vitorias do Massa, Barrichello, Senna e Piquet que voce vai ver como a coisa fica mais "pé no chao". Como a coisa fica mais "real". Tire as "nossas vitorias", as "nossas glorias" do vocabulario pra voce ver como a coisa muda de figura...
Na minha humilde opiniao, o que estraga é "querer vender o negócio". A patriotada em cima da situacao pra vender audiencia. Ter mais Ibope nas corridas, programas de auditorio, etc e tal. Obvio que devemos torcer, sermos patriotas e torcer pelo nosso, mas sem exageros.
A situacao é tao ruim ai que chegamos ao ponto de virarmos um contra os outros. Temos "Sennistas" contra "Piquetistas", um desmerecendo ao outro ao inves de termos a conciencia de termos tido dois baita pilotos. Na minha opiniao, culpa da musiquinha & cia.
Pode analizar e ver que a geracao Fittipaldi nao é tao xiita assim. Voce nao ve nenhum "Fittipaldista" por ai. Na epoca do Rato a coisa era mais branda. Comemorava-se mais com o pé no chao, sem fanatismo nem musica.
Nao é de se pensar no caso?
Nossa ,vamos fazer um monte de entre linhas na coluna!
Acho que o Rafael está certo em um ponto ,como profissionais também não acho que são perdedores .
Mas acredito que a Alessandra está colocando em sua coluna uma posição estatistica ou seja uma geração que prometia muito e não foi campeã.
Mas ainda com relação ao Barrichello é impossivel não ter no fundo esta sensação ,não pelo fato dos resultados de sua carreira ,mas pela espectativa infantiu que o proprio piloto se auto colocou,nem vou me prolongar muito no caso ,acho que já se falou o bastante sobre o homem Barrichello.
Outra coisa interessante é que durante esse tempo o Brasileiro de uma forma geral realmente acreditava em uma superioridade divina com relação ao talento do piloto Brasileiro ,eramos invenciveis, neste periodo coincidente o Brasil batia sem dó nem piedade nos pilotos americanos na indycar ,era o auge do periodo ,havia mais brasileiros correndo do que qualquer outra bandeira na segunda maior categoria do mundo.
Na pratica era sim o resultado de um automobilismo interno em ascensão,no final da decada de 80 e inicio da de 90 tinhamos Stock Car ,Marcas ,F- Ford ,F-Chevrolet ,um monte de monomarcas e um Kartismo muito forte ,além da F3 sulamericana chegamos até a nossa F3 com direito a super licensa.
Recomeçar não vai ser facil.
Pelo menos com esses sangue sugas que dirigem o "nosso" automobilismo .
Jonny'O
Acho que esse mal não é privilégio apenas da Fórmula-1. Lembro que no final da década passada, o Brasil disputou um Mundial sub-20 e tinha um jogador chamado Adaílton, que deu show no Mundial e depois disso ele não fez nada na carreira. Jogou no Palmeiras, Juventude, times pequenos da Itália e nada. Virou um mero desconhecido.
Quando o nível da competição cresce, as expectaticas pelo sucesso crescem e as cobranças da torcida, da mídia e dos patrocinadores começam aparecer, eles acabam não sendo o grande campeão que eram nas categorias base.
Quando comecei acompanhar a F1, gostava de ler uma revista nacional de automobilismo, que não lembro o nome e nem o ano da publicação, que tinha na capa o Ricardo Zonta antes de chegar na F1, com o título: " O Novo Senna". Mais um com muitas esperanças e nenhum resultado na F1.
Caríssima Alessandra, concordo com suas observações, e acrescento mais: que o estrondoso sucessso de Schumacker só ocorreu pela falta de oponentes à altura, nestes anos todos, ele somente teve como rivais o Villeneuve do primeiro ano, Hakinen e Alonso. Não vou considerar a época em que correu com Prost e senna no grid, porque naqueles anos, ele era um iniciante "tradicional", apenas grande promessa.
Rubens, Coulthard, truli, Fisichela, foram os novos Alesis, Bergers, Patreses, gente que toca bem, mas não tem a levada do campeão, o talento inato que se revela nos momentos cruciais. Foram bons pilotos, poderiam ter ganho um campeonato, nas condições ideais, mas não são geniais.
rafael: não discordo de nada do que você escreveu. acho que nossas opiniões são complementares, na verdade. e não acho que barrichello e coulthard sejam fracassados, apenas que não tiveram o sucesso proporcional ao seus potenciais.
ser vice-campeão de fórmula 1 não é pouca coisa. vencer várias corridas na categoria é o sonho não realizado de uma penca de pilotos que passou por lá e sequer pontos conquistou. já escrevi, no gptotal, muito sobre barrichello e a dimensão de seu (in)sucesso. acho, de fato, que ele criou uma expectativa além do que deveria e, em grande medida, alimentou o próprio mito de fracassado. fala sério! "sou apenas um brasileirinho lutando contra este mundo todo" é nelson rodrigues puro, vá ter complexo de vira-lata assim lá no divã do analista de bagé! por isso, concordo com o...
...jonny´o: a falta de maturidade do barrichello talvez tenha criado terríveis armadilhas para ele mesmo. hoje, com 35 anos, vejo e leio entrevistas do barrichello em que ele, no geral, me parece bem diferente, menos atabalhoado com as palavras. mas, como diz o ditado: a expeirência é um belo pente que a vida nos dá quando não temos mais cabelos... (no caso de rubens, isso ficou tão cruel!)
diego: nossa! você lembrou de uma praga dos anos 1990 - os novos senna. lembro até de tarso marques ser rotulado como tal. daí me pergunto: foi uma benção ou uma praga ter senna no automobilismo brasileiro?
fabrizio: êita discussão pra mais de metro essa! isso que você fala sobre schumacher não ter competidores à altura é bem polêmico, né? se dizemos que barrichello, coulthard, hakkinen, villeneuve, montoya e outros foram excelentes pilotos que não tiveram as merecidas chances, será que a ausência de schumacher não seria suficiente para termos tido ótimos campeonatos no final do século passado e no começo deste? ou seja, será que não era o alemão o "acima da média" e o resto todo se nivelava? sério, estou perguntando, não sei responder isso. sabe por quê?
durante vários anos, eu tendia a achar que sim, que schumacher é que era muito melhor que os outros até que...
... o alemão resolveu se aposentar e declarou, à boca pequena, que já havia tomado essa decisão muitos anos antes. "paro quando sentir que surgiu um piloto para me vencer." schumacher perdeu dois campeonatos seguidos para alonso. percebeu que o espanhol era o cara e pegou o boné. ou seja, talvez ele mesmo, schumacher, sentia-se correndo contra o vento. será?
alessandra
já publiquei teu comentário lá no meu blog, junto com o dos outros blogs
dá uma olhada lá e veja quantos futuros temos pra alonso...
abraço
Alessandra,
Penso que, ao contrário do título da coluna, a geração de Barrichello e Coulthard não foi perdida. Explico:
Pela estrutura do automobilismo e de qualquer esporte de alta performance, observa-se que a estruturadas categorias-base segue a forma de um funil.
As fórmulas menores (F-Ford, F-Renault, F-Vauxhall e congêneres) recebem os melhores kartistas de cada um de seus países daquele ano, As Fórmula-3 nacionais/regionais recebem os melhores pilotos de monoposto surgidos nas suas respectivas regiões dos últimos 2 ou 3 anos. Nas Fórmulas 3 inglesa, européia e na GP2 correm os melhores pilotos do mundo sugidos em uma época, e na Fórmula 1 correm os melhores pilotos em atividade.
Assim, Barrichello e Coulthard foram os melhores pilotos da geração nascida no início da década de 70, que alcançou a F-1 no início dos anos 90.
Entretanto, na F-1 ser o melhor piloto na faixa de 20/22 anos pode dar uma vaga na competição, mas a competição é disputada entre os melhores pilotos na faixa de 25, 30, 35 e até 40 anos. Nesse sentido, verifica-se que qualquer piloto que alcançou a categoria máxima do automobilismo, em algum momento da carreira, teve resultados de destque em alguma categoria.
Ademais, é importante apontar que cada indivíduo têm uma curva de perfomance diferente, de forma que alguns alcançam o topo de sua perfomance em uma idade mais avançada, enquanto outros têm ascenções meteóricas.
Por fim, e como bom brasileiro, vale trazer um paralelo do mundo futebolístico: A Argentina vence todos os campeonatos mundiais das categorias menores (Sub-17, Sub-21, Sub-500, etc.), mas desde 1986 não vence na categoria principal.
Concluindo, Barrichelo e Coutlhard foram os melhores de uma geração, mas não são bons o suficiente para serem os melhores de várias gerações.
drmnishikawa: concordo com suas colocações, mas ainda defendo o título da coluna. a idéia, ali, era transmitir um registro histórico - o fato de que estes dois pilotos (barrichello e coulthard), para má sorte deles, amadureceram na fórmula 1 no auge do período de schumacher, frustrando todas as expectativas que se formaram de vê-los campeões. é claro que, em outros períodos, eles foram extremamente competitivos. mas, na fórmula 1, toparam com schumacher...
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