Wednesday, April 29, 2009

Claptonmania x Claptonfobia


Durante a transmissão da Band/Band News FM do GP do Bahrein, nosso Luis Fernando Ramos, o Ico, fez uma breve entrevista com o guitarrista Eric Clapton, que estava badalando no local. A corrida, aliás, estava coalhada de roqueiros. Além de Clapton, estavam lá Robert Plant, do Led Zeppelin, e Nick Mason, baterista do Pink Floyd.

No ar, comentei que Ico tinha tido ainda mais sorte que Ayrton Senna. Explico: depois de uma corrida no Brasil, Senna declarou em entrevista que tinha visto Deus. Brinquei, dizendo que Ico tinha ido mais longe, por ter conversado com Deus. Nos anos 1970, apareceram alguns muros pixados em Londres, com a inscrição "Clapton is God" ("Clapton é Deus"). No ato, o locutor Luis Megale, da Band News, mandou ver um trecho de "Cocaine", de Clapton. Gostei da trilha sonora, mas registrei que teria preferido "Layla", minha favorita entre as músicas de Clapton. Mais tarde, quando Ico citou Robert Plant, foi o Led Zeppelin que fez o fundo musical.



Depois de uma transmissão tão musical - Fórmula 1 e rock, o que mais eu poderia querer? - comecei a semana com muita vontade de ouvir Eric Clapton. Meu fornecedor oficial de arquivos em mp3 tirou o corpo fora. "Não tenho nada de Clapton", decretou, com o mesmo orgulho que diria "Nunca pisei no Parque São Jorge". Apelei para o You Tube e encontrei apresentações ótimas lá. Uma memorável, com Clapton tocando junto com Stones, Jeff Beck e Jimmi Page. Achei outra legalzinha também, versão acústica, Clapton e Mark Knopfler (Dire Straits).

Consta que "Layla" foi feita para Pattie Boyd, então namorada do beatle George Harrison. Enquanto George, que teria composto "Something" para ela, ficava no hare, hare, krishna, krishna, Clapton perpetrou "Layla" e conquistou a mulher do amigo. A letra não deixa dúvidas - é um homem jogado aos pés da mulher amada (Layla, you've got me on my knees). A letra:

What'll you do when you get lonely
And nobody's waiting by your side?
You've been running and hiding much too long.
You know it's just your foolish pride.

Layla, you've got me on my knees.
Layla, I'm begging, darling please.
Layla, darling won't you ease my worried mind.

I tried to give you consolation
When your old man had let you down.
Like a fool, I fell in love with you,
Turned my whole world upside down.


Let's make the best of the situation
Before I finally go insane.
Please don't say we'll never find a way
And tell me all my love's in vain.

A questão que quero lançar é: afinal, você é um claptonmaníaco, como os que pixaram os muros de Londres, ou é cleptonfobíaco?

Tuesday, April 28, 2009

Melhor que o original


Faz muito tempo que não escrevo sobre música, por excesso de trabalho e também de assuntos relacionados à Fórmula 1.

Mas, neste breve intervalo entre picos de trabalho e com duas semanas de "folga" nas pistas, encontro a oportunidade para falar sobre uma excelente cantora brasileira - Zizi Possi. Há alguns dias, encontrei em uma loja o CD "O grande circo místico", trilha sonora a cargo de Edu Lobo e Chico Buarque para um espetáculo de dança, criado em 1983, cujo LP está na minha coleção desde o lançamento. Eu nem sabia que a obra havia sido relançada, e com faixas-bônus (instrumentais), e no ato coloquei-a em meu carrinho de compras.

(É quase heresia falar de "O grande circo místico" sem mencionar a maior pérola desse disco - "Beatriz", cantada magistralmente por Milton Nascimento. Mas essa música é tão linda, e a interpretação de Milton, tão perfeita e definitiva, que merecem um post à parte.)

Zizi Possi canta uma das faixas, "O circo místico", mas não foi por conta desta que resolvi escrever sobre a cantora paulistana, nascida Maria Izildinha Possi no bairro do Brás. Uma das faixas do CD é "Sobre todas as coisas", cantada por Gilberto Gil. Talvez tenha sido a música que mais se descolou da trilha, ganhando vida própria e regravações diversas ao longo dos anos.

A regravação a cargo de Zizi Possi está no CD que leva o mesmo nome, "Sobre todas as coisas", obra que representou uma importante guinada na carreira da cantora. Vamos ao contexto desse disco, retomando um pouco da carreira de Zizi Possi.



Não foi à toa que, até aqui, já citei duas músicas de Chico Buarque gravadas por ela. Zizi surgiu para a MPB pelas mãos de Chico, quando gravou com ele "Pedaço de mim", no disco dele de 1978. A música fazia parte de outra trilha sonora - "A ópera do malandro" - e originalmente havia sido gravada por Francis Hime e Gal Costa. Vejam a responsabilidade da então garota: regravar uma música já cantada antes por Gal. E Zizi o fez lindamente, exibindo sua voz cristalina e afinadíssima, de registro alto, porém suave.

Nos primeiros anos da carreira, gravou um repertório eclético que misturava clássicos como "Nunca", de Lupcínio Rodrigues, a novos autores, como Eduardo Dusek. Frequentou as paradas de sucesso com músicas como "Perigo" que, se não eram abomináveis, tampouco memoráveis. Em 1991, Zizi, que tem formação musical sólida, estudou piano na infância e, depois, chegou a cursar regência, deu novo rumo à sua história. Rompeu com a gravadora "comercial" que a mantinha como artista contratada e lançou "Sobre todas as coisas" pelo selo Eldorado, pequeno e afinado com produções mais sofisticadas.

Zizi, de certa forma, antecipou o formato acústico que viraria moda entre artistas de vários estilos a partir da década de 1990. Com poucos músicos, todos tocando ao mesmo tempo, escolheu um repertório variado, com músicas já gravadas anteriormente, mas com arranjos completamente diferentes dos originais. Além da faixa título, tem "Com que roupa", de Noel Rosa, "Rebento", de Gilberto Gil (gravada antes pelo autor e por Elis Regina), "Eu te amo" (outra de Chico Buarque, precedida na gravação pela inusitada combinação com "Alvorada", de Cartola, Hermínio Belo de Carvalho e Carlos Cachaça), entre outras.

Não é só um disco. É um recital. Uma harmonia completa entre músicos (a cantora, aqui, inserida como um músico da banda, a voz sendo instrumento que não apenas diz palavras, mas conversa com seus "colegas" piano, violão, cello e percussão.) A gravação de Gil, de "Sobre todas as coisas", honesta e bem cantada, fica desse tamanhozinho perto da interpretação de Zizi. Acho que até o Gil concorda.

Abaixo, a letra de "Sobre todas as coisas":

Pelo amor de Deus
Não vê que isso é pecado, desprezar quem lhe quer bem
Não vê que Deus até fica zangado vendo alguém
Abandonado pelo amor de Deus

Ao Nosso Senhor
Pergunte se Ele produziu nas trevas o esplendor
Se tudo foi criado - o macho, a fêmea, o bicho, a flor
Criado pra adorar o Criador

E se o Criador
Inventou a criatura por favor
Se do barro fez alguém com tanto amor
Para amar Nosso Senhor

Não, Nosso Senhor
Não há de ter lançado em movimento terra e céu
Estrelas percorrendo o firmamento em carrossel
Pra circular em torno ao Criador

Ou será que o deus
Que criou nosso desejo é tão cruel
Mostra os vales onde jorra o leite e o mel
E esses vales são de Deus

Pelo amor de Deus
Não vê que isso é pecado, desprezar quem lhe quer bem
Não vê que Deus até fica zangado vendo alguém
Abandonado pelo amor de Deus

(Edu Lobo / Chico Buarque)

E você: lembra de outras regravações que ficaram muito melhores que as originais?

Monday, April 27, 2009

Obrigada



Foi, a rigor, um passe errado.

Mas, quando a bola chega até ele, a chance de se fazer mágica é sempre grande.

Por cobertura, a parábola exata.

O terceiro gol do Corinthians, na Vila Belmiro. Ainda não acabou, mas já me encheu de alegria.

Jogador aposentado... Sei.

(foto de Adriano Vizoni/ Futura Press)

Sunday, April 26, 2009

Mais do mesmo


Tudo bem, as primeiras voltas do GP do Bahrein foram interessantes, mas, ao fim e ao cabo, foi uma corrida decidida pela estratégia. De novo, como nos tempos de Schumacher na Ferrari, foram mais as paradas de box e as escolhas de pneus que determinaram o vencedor.

Ultrapassagem bonita, de encher os olhos, só a de Fernando Alonso sobre Jarno Trulli, por fora. Mas Trulli tinha acabado de reabastecer, enquanto o espanhol tinha o carro bem mais leve.

O grande mérito de Jenson Button - reconhecido na comunicação via-rádio da equipe com ele, ao final da prova - foi ter ficado à frente de Sebastian Vettel e de Lewis Hamilton logo na primeira volta, colocando-se logo atrás das Toyota. Com a progressiva queda de rendimento dos carros japoneses, Button não teve maiores dificuldades em levar o equilibrado carro da Brawn ao primeiro lugar.

Estranha essa Toyota. Seus pilotos marcaram pontos praticamente em todas as quatro corridas (exceção: Trulli, na China). Está em terceiro no Mundial de Construtores, a apenas um ponto da Red Bull. Fizeram dobradinha no treino classificatório. Mas, começada a prova, os carros vão perdendo rendimento. Apesar de terem feito 1-2 no treino, as duas Toyota eram os carros com menor velocidade final. Parece estar faltando motor ali.

A corrida do deserto comprovou a evolução de algumas equipes, como a McLaren, que conquistou o quarto lugar com Lewis Hamilton (Kovalainen não conta), a Renault (Alonso, oitavo; Nelson Piquet, décimo, conseguindo sua melhor colocação no ano) e até da Ferrari (Felipe Massa foi tocado na largada, teve que trocar o bico do carro, levou uma volta de Button, foi um desastre, mas Kimi Raikkonen, pelo menos, terminou em sexto).

A BMW, em compensação, parece andar para trás. Não apenas deixou de evoluir como parece ter piorado. Uma das primeiras equipes a desenvolver o KERS, a BMW não parece levar vantagem alguma pela utilização desse item, como acontece com McLaren, Renault e Ferrari. Kubica só não foi ao pódio em Melbourne por ter sido atingido por Vettel. Heidfeld chegou em segundo na corrida maluca da Malásia. Ontem, terminaram em penúltimo e último, respectivamente.

E Rubens Barrichello? Por que reclamou tanto de Nelson Piquet, que não lhe dava passagem? Ora, por que o compatriota deveria facilitar sua vida, se estavam ambos disputando posição? Doze pontos atrás do companheiro de equipe na tabela, Rubens vê um campeonato, que parecia talhado para sua redenção, transformar-se em sua derrocada final. Se for batido por Button (como foi até agora, nas quatro corridas e em três treinos classificatórios), Barrichello sedimentará de uma vez a sina de segundo piloto. E, desta vez, não haverá Schumacher. Mas haverá uma desculpa. Sempre há.

Tuesday, April 21, 2009

O grande jogo


Normalmente, quando escrevo sobre livros, a seção se chama "Para gostar de ler", mas não seria honesto, desta vez, pois ainda não li a obra em questão.

"O grande jogo" é, desde já, um demonstrativo da boa estrela de seus autores. Pois meu amigo corintiano Celso Unzelte e o santista Odir Cunha resolveram lançar um livro sobre os duelos entre Corinthians e Santos. E não é que os dois alvi-negros, dias depois da noite de autógrafos, tornam-se os finalistas do Campeonato Paulista?

A editora deve estar festejando (talvez até seus donos sejam são-paulinos ou palmeirenses, sei lá, mas certamente estão gostando do resultado dos jogos do último final de semana).




A noite de autógrafos, no dia 14/04, aconteceu no Museu do Futebol, no Estádio do Pacaembu, palco do último jogo das finais. Estive lá e tive oportunidade de conhecer o meia Adãozinho, que jogou no Corinthians entre 1971 e 1978, fazendo parte, portanto, do histórico elenco que conquistou o Paulista de 1977, data de minha "fundação" como corintiana. Muito simpático, Adãozinho apresentou o filho, Diego, meia-direita que está indo para a Espanha, jogar pelo Atlético de Madrid.

O livro do Celso e do Odir fala da rivalidade entre os dois times. Algo que, no meu caso, nunca foi drástico. Não atravessei os anos Pelé, portanto não tenho aquela birra do Peixe, amplamente justificada, dos corintianos na faixa dos 50 e poucos anos. Sempre tive especial predileção por vencer o Palmeiras e o São Paulo (e, naturalmente, sempre sofri mais com as derrotas para estes). É certo que aquela pedalada do Robinho para cima do Rogério, na final de 2002, segue entalada, mas não é nada comparável a alguns revezes sofridos contra Palmeiras e São Paulo.

Que sejam dois ótimos jogos, que o Celso e o Odir vendam muitos livros! (E que o Mano monte um esquema para anular o Madson, o Kleber Pereira e o Neimar, e que também se dê um jeito no Germano, aquele cabeludo voluntarioso, e que o Corinthians não se amedronte na Vila e etc. etc. etc.)

Sunday, April 19, 2009

O leão rugiu



O australiano Mark Webber atravessou os últimos anos sob a desconfiança do mundo da Fórmula 1. Acabou ganhando o rótulo de "leão de treino", por conquistar posições de algum destaque nas classificações, decepcionando depois, nas corridas. Como se Webber sempre estivesse com pouco combustível no carro, apto a conseguir um bom lugar no grid, sem que isso se refletisse em sucesso nas provas.

Neste honorável GP da China de 2009, Mark Webber, sob chuva, perpetrou uma das mais belas ultrapassagens dos últimos tempos, ao superar o líder do campeonato, Jenson Button, em uma extraordinária manobra, por fora.

O vigor e a juventude do alemão Sebastian Vettel, seu companheiro de equipe, parecem estar inspirando o velho leão de treino que, neste domingo, rugiu alto.

Wednesday, April 15, 2009

Olha pra frente!
















Acabou. A FIA sacramentou hoje o que os comissários de Melbourne já tinham avaliado: os difusores de dois andares, utilizados até agora apenas pelas equipes Brawn GP, Toyota e Williams, estão dentro do regulamento. Os resultados das provas da Austrália e da Malásia foram confirmados, mantendo Jenson Button na liderança do campeonato.

E agora?

Agora, as outras que corram e tentem recuperar-se do prejuízo.

Acho que ninguém aguentava mais ver tantas fotos das traseiras dos carros. É hora de a Fórmula 1 olhar para a frente. Gente como Felipe Massa considera que a vantagem dos carros da Brawn é enorme, e só a mão pesada da cartolagem poderia frear a jovem equipe.

Mas há gente como Fernando Alonso que considera possível às demais equipes evoluir, em busca de um maior equilíbrio ao longo da temporada.

E você, o que acha? Dá para olhar pra frente e tentar consertar o que resta do campeonato ou o melhor é olhar mais pra frente ainda e já focar 2010?

Saturday, April 11, 2009

Alonso, 22; Heidfeld, 1



Na próxima terça-feira, a FIA vai julgar a legalidade dos difusores da discórdia, utilizados até agora apenas pela Brawn, pela Toyota e pela Williams. Os rumores, pelo que leio e ouço, são da confirmação da sentença dada em Melbourne, primeira corrida do ano. Ou seja, os difusores são uma interpretação legal do regulamento e podem ser usados.

No entanto, os dirigentes da Fórmula 1 andam tão atrapalhados, mal intencionados, incompetentes, delirantes, nenhuma das anteriores ou todas as anteriores, que eu não me espantaria se o julgamento terminasse banindo os difusores. Neste caso, outra dúvida se instalaria: o que fazer com os pontos conquistados pelos pilotos dessas três equipes até agora? Proibem-se os difusores e mantêm-se os resultados? Proibem-se os difusores e eliminam-se os pontos obtidos pelos pilotos das três equipes?

Se esta última alternativa for a escolhida, tudo muda no campeonato. Button perderia as duas vitórias. A primeira, no GP da Austrália, iria parar no colo do bicampeão Fernando Alonso, quinto colocado naquela prova. Por quê? Porque perderiam seus pontos os dois pilotos da Brawn (o vencedor Button e o segundo, Barrichello), e os dois da Toyota (Trulli, o terceiro, e Glock, o quarto). Sendo o piloto com mais vitórias da atual geração, Alonso comemoraria sua estranha conquista com certo enfado. Uma a mais para o currículo, e nem ficaria frustrado por sequer ter subido ao pódio na corrida "de verdade".



Situação mais curiosa viveria o alemão Nick Heidfeld, que herdaria a vitória na corrida maluca de Sepang, chegando à sua primeira conquista na Fórmula 1 sem ter podido comemorá-la como tal. E pior: marcando só a metade dos pontos.

Com os resultados atuais, Alonso e Heidfeld têm o mesmo número de pontos - quatro. No cenário com as desclassificações, Alonso viraria líder do campeonato, passando a dez pontos, enquanto Heidfeld, apesar da hipótetica vitória na Malásia, ficaria com apenas cinco, metade da pontuação normal, pela interrupção precoce da prova.

Quem me conhece há algum tempo sabe que fui entusiasta do estilo de Heidfeld desde seu título na Fórmula 3000, em 1999. Embora ache que o alemão tenha perdido o bonde da história na Fórmula 1, gostaria de vê-lo comemorar pelo menos uma vitória na principal categoria. Mas, não desse jeito. Acho que nem ele.

Monday, April 06, 2009

Chuva?! Que chuva?

Enquanto a Fórmula 1 sofria com a chuva aqui...











Eu batalhava com o sol aqui.













Um breve esclarecimento aos que sintonizaram a Bandeirantes/ BandNews FM ontem e não ouviram meus comentários. Fui correr a Meia Maratona da Corpore, cuja largada aconteceu antes do término do GP da Malásia, e foi disputada sob muito sol e calor. No GP da China, se Deus quiser, estarei a postos, ao lado da equipe comandada por Odinei Edson. Até lá.

Thursday, April 02, 2009

Cachorro picado por cobra...



Não vou completar a frase porque ainda estou inconformada com a extinção do trema imposta pelo novo acordo ortográfico. Jamais comerei uma linguiça, e como já não podemos dispor de uma boa lingüiça, bom, deixa pra lá, já escrevi mesmo.

O fato é que Lewis Hamilton foi excluído do GP da Austrália e, com isso, perdeu o terceiro lugar que havia conquistado com a desclassificação de Jarno Trulli. Um vídeo amador, postado no blog do Capelli, mostra o momento em que Trulli escapa em uma curva, vai para a grama e é ultrapassado por Hamilton que, cá entre nós, não tinha outra alternativa. Hamilton e a equipe ficaram em dúvida, trocaram ideias pelo rádio, a McLaren apelou para os comissários da FIA para saber o que orientar, ficou sem resposta. Pelo sim, pelo não, mandou Hamilton devolver a posição.

Hamilton e seus colegas de firma devem se lembrar bem de Spa 2008, quando ele não devolveu a posição a Raikkonen e acabou perdendo a vitória para Massa. Na minha opinião, foi isso que aconteceu. Não acho que a McLaren tenha mandado Hamilton deixar Trulli passar para se beneficiar disso. Acho que estavam era com medo de tomar outra punição. Só que o moleque foi tonto e mentiu para os comissários, dizendo que não tinha recebido ordem da equipe para deixar o italiano passar.

Acabou punido e ainda levou lição de moral. Hamilton pode até ter sido besta, mas que anda difícil saber o que se passa na cabeça dos cartolas da FIA, isso anda.

Wednesday, April 01, 2009

McDream em Le Mans

A notícia foi dada ontem por meu chapa Rodrigo Mattar, do Sportv e do blog A mil por hora.

Os detalhes esportivos estão todos lá e o resumo da ópera é o seguinte: Patrick Dempsey, o dr. Derek Shepherd de Grey´s Anatomy vai pilotar uma Ferrari na próxima edição das 24 Horas de Le Mans. No blog do Mattar faltou só uma coisa - a foto do dr. Shepherd, aquele que enlouqueceu a chatinha Meredith Grey e que recebeu o apelido de McDream.



Não sei o que esperar de Patrick Dempsey como piloto mas, por seus atributos extra-pista, já ganhou minha torcida na mítica prova. Melhor só seria se, em vez dos companheiros apresentados na notícia (que, cá entre nós, devem ser os carregadores de piano do trio), entrasse o cirurgião plástico dr. Mark Sloan, ou melhor, Eric Dane, amigo do dr. Shepherd na trama. Ai, ai...