Wednesday, May 03, 2006

Agüenta, coração!

Pronto, já fiquei ansiosa para ler o livro. José Miguel Wisnik prepara nos Estados Unidos um livro sobre futebol, com uma abordagem, parece, bem diferente daquilo que sempre lemos por aqui. O Idelber Avelar fez uma excelente entrevista com o Zé Miguel, que tem passado alguns meses em New Orleans. Vale a pena.

9 comments:

Alessandra Alves said...

tudo o que se refere a futebol, atualmente, está me deixando extremamente ansiosa. senão vejamos:

um mês e pouco para a copa. eu adoro copa do mundo, principalmente porque assisto aos jogos da seleção brasileira com muito, mas muito, muito menos tensão que o faço vendo os jogos do Corinthians;

a libertadores tem sido uma fonte inesgotável de ansiedade. passando amanhã, avançaremos mais um pouquinho e então pararemos todos, esperando o fim da copa. o que será do meu coraçãozinho até lá?;

e agora me aparece a perspectiva desse livro. e eu ainda nem comecei o "Goleiros", do Paulo Guilherme. tanta bola, tão pouco tempo...

Alessandra Alves said...

percebo que o link está com algum problema. o endereço é:

http://www.idelberavelar.com/archives/2006/05/jose_miguel_wisnik_entrevista_exclusiva.php

Anonymous said...

Sou igual a você. Nos jogos do Timão, até em amistosos contra o Piraporinha, enquanto não estamos com 2 gols ao menos na frente, a tensão é enorme. Já em Copa do Mundo assisto aos jogos tranquilamente, apenas apreciando o jogo.

Anonymous said...

Bom dia!!!!!!! Concordo, o futebol realmente é algo com a capacidade de nos inebriar. Ontem, demorei a relaxar após a suada vitória de meu tricolor sobre os alviverde palestrino. Se os Ricoleta-Forte-Apache, digo, timinho do Parque São Jorge passar pelo River, neutralizando a vingança Passaréleana, no mínimo nos cruzaremos nas semi finais. Güenta coração!!!!! Na literatura -se o encontrarem em algum sebo vale a pena, infelizmente já não o possuo mais para emprestar-, me recordo ainda hoje do livro sobre as conturbadas vida e carreira de Almir, o Pernambuquinho, lendário centroavante carioca dos anos 60/70, com passagens, entre outros, por Flamengo e Ameriquinha. Raçudo, foi ídolo das torcidas por onde passou, sendo reverenciado não só pelos inúmeros gols, mas, principalmente, pelas homéricas confusões e brigas que protagonizou Brasil afora. Sua violência, ali descrita, sempre, como a anti-covardia em defesa dos companheiros, do escudo do time e das cores da camisa, deu-lhe, à mim, garoto a época, áurea e honras de herói. Este livro, sem dúvida, faz parte de minha paixão, tanto pelo futebol, quanto pela leitura. Valeu!!!!!!!!

Alessandra Alves said...

daniel, pois é, e hoje é dia de ficar com o coração na mão. eu tenho um querido amigo, o jornalista celso unzelte, que teoriza com muita propriedade sobre esse título da libertadores que até agora não veio. o celso é estudioso do corinthians, você deve conhecer o livro dele, o "almanaque do timão", e diz o seguinte: é uma questão de tempo. foi uma questão de tempo terminar o jejum do Paulista, foi uma questão de tempo ganhar o Brasileiro. aos poucos, fomos chegando lá. será que a hora é agora?

daí entro naquilo que o mario colocou. passando pelos argentinos, hoje (toc-toc-toc), vamos começar a vislumbrar aqueles que me assustam mais - os brasileiros. temo, particularmente, o são paulo e o inter. os gaúchos estão jogando, me parece, com mais seriedade que o tricolor do mario (ontem, cheguei a pensar que eu estava com febre. o são paulo estava tão desligado no jogo - para não dizer desleixado - que de repente me vi "simpática" à causa palmeirense! não vou dizer que torci pelo palmeiras, mas a obstinação dos verdes, em contraposição a uma certa apatia tricolor, me fez ver no palmeiras a garra que sempre costuma encantar alvi-negros como eu.)

confesso que não tenho muita segurança com esse time corintiano atual. se aquele de 1999/2000 fez água, e justamente diante dos patrícios, que dizer desse? mas, em se tratando de corinthians, tudo é possível. ora, fomos campeões brasileiros com guinei e jacenir!

Anonymous said...

Hoje vim trabalhar com uma camisa preta, para evitar qualquer mau olhado.
Quanto aos brasileiros, temo mais o Inter. Pelo que jogou ontem, o São Paulo não me mete medo.
E quanto a ganhar a Libertadores, após a conquista do Timão, seja lá quando for, esse título vai perder sua importância, como aconteceu com o brasileiro após 1990.

Anonymous said...

oi!!!! concordo com vc alessandra. a apatia tricolor face a garra palmeirense, confesso, me fez temer o pior. ao que me pareceu, até mesmo nosso artilheiro rogério ceni, em seu bufar, deixou claro estar, aquele momento, sentindo a tensão do momento. já pensou se perde o penalti? de qualquer modo, há que se reconhecer a dignidade alvi-verde. minha solidariedade a nação corintiana. ser desclassificado da libertadores é bastante pesaroso aos que precisam atravessar o mundo para poder conquistá-lo. deixar de poder fazê-lo, por obra do futebol argentino....huummm!!!! que dó!!!! hé! hé! Valeu!!!!!!!

Alessandra Alves said...

mario: é uma frustração que todo corintiano carrega, não tem jeito. quanto a ser desclassificado por um time argentino, de verdade, isso não me incomoda. eu, do alto dessa minha ilusão/ingenuidade de ver uma américa latina unida e forte, tenho grande simpatia por nuetros hermanos, sejam de que plagas forem. é muito pior ser desclassificado por times daqui, como fomos tantas vezes (só o palmeiras nos tirou duas vezes!). tenho poucos conhecidos "gallinas" (na verdade, conheço apenas uma pessoa que é torcedora do river e do palmeiras! e ainda assim, gosto muito dela!). em compensação, há palmeirenses, são-paulinos por toda a parte!

Anonymous said...

alessandra, meu pediatra, e também vizinho de muro, a quem mesmo passadas decadas ainda admiro e gosto muito, era palmeirense. destes, adoro tirar sarro, pois, de menino, aprendi que a rivalidade desportiva pode fortalecer, e muito, os laços de afeto e amizade. minha mãe, como vc, é corintiana. assim, como sempre gostei de vê-la contente, até nutro certa simpatia (neutra, inodora e incolor) pelo timão. já a arrogância argentina e uma américa latina unida, sei não... tenho amigos e conhecidos dentre nuestros hermanos, de quase toda comunidade, não fomento quaisquer espécies de ódios ou revanchismos, e mesmo assim, apesar de fazer amizade fácil, não sei não.......
valeu!!!!!!!!!