Friday, June 06, 2008

Al Capone

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O maior gângster da história foi preso por sonegar impostos. Quase como Max Mosley, absolvido pelo "motivo errado". No GPTotal, o desenvolvimento desse tema e uma análise das mazelas de Nelson Piquet, o segundo. Vai lá, vai.

11 comments:

Anonymous said...

É isso ai Alessandra, vamos esperar agora que o velhinho da fuzarca não resolva fazer uma caça as bruxas que o açoitaram usando para isto o regulamento da F1.

E quanto ao Nelson Angêlo, é dar tempo e paz pro moleque trabalhar. E sendo só um poquinho maldoso com ele: Afinal os tempos foram difíceis, ele acabou ficando sem empregada domestica na Europa, lembra?

Anonymous said...

Acredito que Mosley vai andar direitinho daqui pra frente, não acho que vai pisar no calo de alguém só para se vingar de quem não o apoiou, faz parte da politica não?

Quanto ao Nelsinho ,toda essa pressão em cima dele é o preço por ter escolhido um time teoricamente forte para entrar na F1 ,sempre achei que não interessa muito para um estreante fazer muitos pontos no primeiro ano.
O que importa é a velocidade, depois vem a regularidade ,e por enquanto não se vê nele nem uma coisa nem outra.
Se o piloto não se sente tão preparado assim deveria começar por uma equipe menor e um companheiro mais facil ,a pressão é menor ,claro.
Se Felipe Massa demorou ou ainda não convence muita gente ,pelo menos ninguém tinha duvidas quanto a sua velocidade,isso é o que mais me preocupa no Nelsinho.

Se for um problema de confiança terá de se encontrar logo.

Lembro de uma passagem de Kenny Roberts em 1989 ,Kocinsk era seu piloto na 250cc e vieram fazer testes de pneus no Brasil,depois de algumas voltas o jovem piloto americano caiu sem gravidade,quando chegou aos boxes ouviu do patrão:
-Por que você caiu ?
Kocinsk se irritou e saiu em direção ao motorhome.
Roberts pediu licença aos reporteres e disse que o piloto teria de lhe dizer o porque do tombo ,era importante saber o motivo ,onde foi o erro ,senão o piloto perderia a auto confiança .

Jonny'O

Anonymous said...

Piloto brasileiro faz bonito no palco da Fórmula 1

O piloto paulista, Ricardo Favoretto, conseguiu neste sábado (07/06), em Montreal, a primeira vitória brasileira na categoria Fórmula BMW Americas. Favoretto, que largou na pole position lutou e conseguiu na última volta, depois de uma arriscada ultrapassagem, o primeiro lugar. A Fórmula BMW tem sequência nesse domingo com Favoretto largando na terceira posição. No caso de nova vitória no Canadá, o piloto brasileiro, pode assumir a liderança da competição.

Mais informações: www.formulabmwusa.com

Daniel Médici said...

Muito bom o texto Alessandra, como sempre!

As críticas ao Piquet Jr estão vindo de todos os lados, e são, sim, excessivas. Mas um habitual crítico de plantão, outrora falante, anda meio calado: Piquet sr.

Anonymous said...

Eu acho que Piquetinho tem problemas na comparação com Piquetão.

Mas, Alessandra: Piquetão conseguiu resultados ruins no começo, mas estava numa Ensign, e depois numa Mclarem alugada, que era defasada em (salvo engano) 3 anos em relação aos carros de 1978 (mas ainda assim melhor do que a Ensign).

Em 1979 ele correu numa Brabham com a qual também andava o então bi-campeão do mundo (mais uma coincidência né?) Niki Lauda. No final, enquanto Piquetão conseguuia 3 pontinhos, Lauda terminava a temporada com 1 a mais. Não foi assim uma "surra" não é verdade? É que a Brabham de 1979 (embora tenha melhorado muito no ano seguinte e, garantem os próprios membros do staff do time, por conta da capacidade de Nelsão) era uma carroça, em nada comparável à, senão excelente, pelo menos razoável Renault de hoje.

Assim, embora a comparação seja um pouco maldosa, porque filho de gênio não necessariamente gênio é, acho que Piquetinho não tem resultados sequer comparáveis aos de Piquetão.

Pelo menos não ainda.

Quiçá ele ganhe tempo, quilometragem, paciência (dele e dos dirigentes) e, porque não dizer, sorte.

Mas hoje eu, sinceramente, não consideraria injusto se a Renault o substituísse por Takuma Sato.

Valeu!

Degas.

Blog F1-V8 said...

Oi Alessandra!!!
Realmente, acho que os tempos de paz entre a FIA e a F1 estão próximos do fim! MAs temo pelo que poderia acontecer com a F1 caso se separasse da FIA... Acho que seria melhor haver uma separação entre o braço de automóvel da FIA e o de competições, afinal, são atividades distintas mas que demandam muita atenção. Na minha sincera opinião, Sr Bernie Ecclestone quer mandar em tudo nas pistas da F1 e Sr Max Mosley não quer deixar para lá seu lado fetichista-nazista (vamos concordar, nem um pouco correta)... Esta história toda, mesmo não tendo nada a ver com as corridas de automóvel, mancham o mundo da velocidade... Pederíamos estar falando de carros e corridas e estamos falando agora sobre velhotes e suas fantasias bizarras.

Quanto ao Piquet, ele realmente deveria saber que viria chumbo grosso pela frente... Fora que ele foi o "próximo" da fila de estréias, depois de Lewis Hamilton. Mas ele tem um aliado bom: Alonso. O problema principal nesta questão é o fato de que os afobados sempre acreditam que parente de famoso, tem q ser craque e chegar arrebentando... Bruno Senna que se prepare, porque se chegar à F1 também, as miras apontadas para Piquet se voltarão para ele...

Anonymous said...

O Mosley fez muita bobagem com a F1, mas admito que a idéia da centralina padrão para todas as equipes tem rendido uma competitividade singular. A diferença entre o primeiro e o último colocado está menor nos treinos. E sem a ajuda do controle de tração.

E justamente essa competitividade nos treinos que tem contribuído para a dor de cabeça do Nelson Jr. Uma ligeira escorregada e tome uma Force India na frente da Renault... leve quatro décimos do companheiro de equipe, que vão aparecer uns três sujeitos entre os dois carros. E o nome pesando, mesmo que poucos lembrem que o Piquet pai sempre disse que, assim que o filho chegasse à F1, o problema era exclusivamente dele, filho, o que explica a distância que o tricampeâo vem mantendo das desventuras do garoto. Esse amadurecimento à força pode vir a ser benéfico, mas não dá pra ignorar a sorte do Hamilton, que tem o pai dividindo até as eventuais barbeiragens...

Anonymous said...

Degas,
Corretíssimo o teu comentário. Mesmo com carros muito ruins, Nelson pai mostrou que tinha talento logo de cara, ao contrário do filho.
Gosto dos textos da Alessandra, mas desta vez não foi feliz na comparação. Por certo ela ainda não acompanhava a F1. É muito comum jornalistas mais novos emitirem opiniões equivocadas de épocas em que nem haviam nascido. Já lí artigos desdenhando de pilotos como G.Villeneuve, Peterson e Ickx, invariavelmente escritos por jornalistas que eram, quando muito, bebes de colo naquele tempo.
Luiz Eduardo/Curitiba

Alessandra Alves said...

luiz eduardo: eu até poderia argumentar que não é preciso ter vivido determinada época para poder falar dela. afinal, se assim fosse, nenhum de nós poderia comentar nada sobre o descobrimento do brasil :) mas fiquei tão lisonjeada de você achar que eu era um bebê em 1978 que deixo assim mesmo! :))

Anonymous said...

É. Pela foto eu daria uns 30, 35 no máximo. Isso te poria com algo entre 0 e 5 anos em 1978.

Confessa, Alessandra. Você era, sim, um bebê em 1978.

Senão, responda rápido:
a) Quem fez o polêmico gol do Brasil, que foi anulado, depois de um escanteio na copa da Argentina?
b) Qual a cor e o patrocínio da super-equipe que fez campeão e vice na F1 daquele ano?
c) O campeão Brasileiro, quem foi? Há uma história interessante a respeito!
d) Quem era o companheiro de equipe de Émerson na Copersucar da época?

Não vale pesquisar. Tem que mostrar que já não era mais bebê e responder tudinho!

Vale para os demais também.

Valeu!

Degas.

P.S. Sou de 1971. Mas em minha casa esses assuntos são abordados desde sempre, e as crianças aprendemos sobre essas coisas antes de ir à escola! :-)

Anonymous said...

Pois é, Alessandra. Todos sabemos que grande parte do que se diz a respeito do descobrimento do Brasil é pura lenda. Os registros históricos são prá lá de imprecisos. O mesmo ocorre em relação ao meu querido esporte que é o automobilismo. Sabemos também que muitas vezes a frieza dos números não refletem exatamente o que aconteceu de fato, como parece ser o caso do teu exemplo do Nelson pai, só isto. No mais, reafirmo que gosto dos teus textos e não pretendí ser irônico, mas naquele caso me pareceu que você, na época, era um lindo bebê de colo, o que, como você mesma diz, não é nada mau, não é mesmo?
Ah, você está muito bonita na foto e o visual do blog melhorou muito. Parabéns.
Luiz Eduardo