Tuesday, August 29, 2006

Brevíssima aula de jornalismo

Ontem, noticiou-se a morte da suposta pessoa mais velha do mundo. Agora, leitores, respondam: quantas vezes, só neste ano, a pessoa mais velha do mundo já morreu? Mês sim, mês não, somos brindados com uma notícia desse teor. Ora, na faculdade de Jornalismo me ensinaram que notícia não é o cachorro que morde o homem, mas o homem que morde o cachorro. Portanto, onde está a notícia no fato de uma pessoa nascida no século 19 morrer em pleno 2006?

Sempre que me deparo com uma notícia dessa, fico procurando sua antítese, mas nunca achei manchete deste tipo - "Nasceu a pessoa mais jovem do mundo".

Um fato curioso relaciona-se ao segredo da longevidade desses centenários: o esporte. Jamais o praticaram.

23 comments:

Alessandra Alves said...

"Um fato curioso relaciona-se ao segredo da longevidade desses centenários: o esporte. Jamais o praticaram."

frase atribuída a Winston Churchill, pra explicar a própria longevidade.

pelo sim, pelo não, uma coisa me parece evidente. nenhum desses matuzas era torcedor do Corinthians.

Anonymous said...

Meu Deus! Tô frito!Sou corinthiano!
Mas ainda acho que longevidade é uma relação entre genetica,estado de espirito,e cuidado com as extravagâncias da vida, no trabalho e lazer.
Sei lá ,poe um pouco de falta de juizo ,que deve ajudar um pouco também,deixa o anjo da guarda trabalhar um pouquinho.

Jonny'O

Anonymous said...

Pior que sim....longevidade e esportes não estão intimamente ligados! Mas existem vários pontos a serem atacados sobre tal afirmação:
- pessoas longevas trabalharam toda a sua vida, não tinham tempo nem o hábito dos esportes;
- esporte pode ser associado nesses casos com atividades leves de caminhada, alguma natação - esporte com pouco atrito - e exercícios afins...o trabalho físico já constituia uma forma de fugir do sedentarismo;
- quantidade de esporte: o Oscar está arruinado fisicamente - não parece - mas todo atleta de alto nível chega totalmente quebrado à terceira idade;
- fatores genéticos: Churchill fumou e bebeu a vida toda....o nosso estimado Jaguar têm fígado de extraterrestre segundo ele próprio ao ver seus exames...(tudo limpo);

Agora, vale a pena abandonar o esporte pela promessa de uma longa vida? Eu não aposto nisso, para mim o esporte é um fator estimulante - para milhões de amadores o é - antes se mexer, viver, respirar e competir do que viver como um camponês chinês perdido em sua obscura aldeia que tem o predicado de ser a "a terra dos longevos"...claro que eles não tem segunda opção!!

Viva o esporte com prazer, nesse eu acredito!

"Antes viver 10 anos como um leão do que 100 como uma ovelha"....Mussolini (não que eu concorde com termos tão radicais)

Anonymous said...

O meu avô tem 80 anos, e a única doença grave é ser corinthiano.

Ele dorme todo dia depois do almoço (hábito que o acompanhou a vida toda), além de beber todo dia.

Nunca tomou remédio. E mesmo não sendo um esportista, nunca foi totalmente sedentário. Andou a vida toda de bicicleta. Já foi para Aparecida, e até bem pouco tempo atrás ainda pedalava, até que roubaram sua Caloi 10 e ele desanimou um pouco.

Meu avô tem um humor excelente, e até hoje é uma pessoa jovem.

Alessandra Alves said...

jonny´o: estamos fritos, meu caro, todos nós, da nação sofredora. acho que a longevidade deve ter um pouco disso tudo que você falou. na questão genética, tô ferrada de verde e amarelo (ou de preto e branco). meu avô materno bateu as botas com 57 anos. meu pai, com 55. ou seja, dos dois lados, somos breves.

gustavo m.: esporte de alto nível detona o organismo dos atletas, isso é comprovado. não sei em que medida esse desgaste de articulações, por exemplo, compromete a longevidade, mas certamente compromete a qualidade de vida do sujeito. pensou viver até os 90 e tantos com ainda mais dor no ombro, no joelho, no quadril do que é natural para a idade. haja artrite!

como boa atleta amadora com um pezinho na compulsão por exercício, tô contigo. seria um sacrifício muito grande, para mim, abrir mão do esporte. é claro que a gente tem que buscar o equilíbrio, mas acrescento uma frase do mesmo teor às suas. essa do lobão: "melhor viver dez anos a mil do que mil anos a dez".

edu c.: certa vez, um senhor longevo me deu o seguinte testemunho: o segredo da minha vitalidade é comer pouco. sempre saí da mesa sem encher demais o estômago. os cientistas têm demonstrado que isso tem muito valor. o caso do seu avô também demonstra como uma vida sem sedentarismo, mas com atividade física com moderação, contribui para uma boa qualidade de vida.

já em relação a remédios, veja só. minha avó, que morreu com 80 anos, era doidinha por um comprimido, uma pílula, uma drágea... ficava até bonitinho, tanto remedinho junto, na hora do café. e viveu muito bem até sete meses antes de sua morte, quando foi acometida por um AVC e passou os últimos tempos em coma vigil.

uma coisa em comum do seu avô com minha avó, dois longevos: o bom humor. portanto, sorria!

daí, ficamos sem concluir nada, né?! hahahahahaha

vou adotar um skank básico e "vou deixar a vida me levar..."

Cristiano Pontes Dias said...

Mas e quando esse cachorro é velho e um dos maiores Coroneis do Nordeste?hahahaha
Ja tao sabendo da censura no Blog de uma Jornalista?

Te vira nos 30 agora Alessandra...hahaha

Anonymous said...

Oi, Alessandra, pessoal, boa noite. Alessandra, que nem na letra de "Chão de Giz": "...há meros devaneios tolos a me torturar". Primeiro que se estiveres certa a maioria dos atletas profissionais de futebol ora em atividade no país vai viver até os 200, porque o que praticam não é esporte, não é mesmo. O Geilson então - que aliás está à disposição do Timão, levem-no e não devolvam - esse vai virar um milênio. Mudando de assunto, sobre o tema de longevidade e seu fim, alguém já prestou bastante atenção em "Encontros e Despedidas", do Milton? "Mande notícias do mundo de lá, diz quem fica" Mais pra frente: "E assim chegar e partir são só dois lados da mesma viagem..." Eu é que estou viajando ou a canção também pode ser entendida como uma série de alusões à vida e morte? Último devaneio: gente, o Tony Kellogs conseguiu mais comentários que o Drummond! Quelle horreur! Aposto também que "A Banda" ainda não virou pra cima de "Disparada". Mas aguardem, com o auxílio luxuoso da Joana (voce vai de "Banda", né Joana?) a vitória está no horizonte. Pra não perder o costume e como já estourei meu tempo mesmo, pra compartilhar, ouvindo agora "Ai que saudade d´ocê!", a turma do "O Grande Encontro". Té, hasta la vista.

Anonymous said...

Tenho exemplos recorrente de vidas longas e bem vividas - sem terríveis doenças, sem invalidez -na minha família. Meu bisavô faleceu com 98 anos - apanhou, certa tarde, uma brisa mais fria (da fragilidade dos velhinhos). Sua esposa, minha linda "bisa" se foi alguns anos mais tarde: morreu dormindo, como um passarinho.
Seus filhos - minha avó e irmãos - continuam todos vivos e saudáveis.
Nunca soube de nenhuma afeição extraordinária de nenhum deles por esportes ou por qualquer regra dos mandamentos de uma vida saudável. Muito pelo contrário: minha bisa só sabia fazer comidas gordurosas (comida baiana: moquecas e por aí ia); meu biso, ainda que com moderação, sempre gostou de beber. E, o que poucos sabem: fumaram a vida inteira (cada um, um cigarrinho por dia, logo depois do almoço).
Entretanto, viveram a vida toda numa cidade muito pequena chamada Almadina, muitíssimo longe de perturbações da vida moderna -estresses urbanos, poluição, etc. - e, principalmente, das pequenas facilidades do cotidiano. Não se faz nada de carro em Almadina, não se consome comidas muito industrializadas, não se passa muito tempo sentado. E ninguém é muito gordo ou muito doente por lá! Estranho, não? Algo a se pensar...

Beijos a todos!

Anonymous said...

"recorrentes", claro - e que Deus abençoe este teclado.


au revoir!

Anonymous said...

Mano,

O jornalismo realmente está duro. Outro dia no Terra tinha uma chamada para uma matéria no Terrra Magazine sobre uma entrevista do Lembo. O link era "Lembo diz que voto vai para Lula no ...".
Lembo fazia uma análise política a respeito do eleitorado, mas o sentido da chamada era outro. O marketing está valendo tudo para chamar atenção.

Com relação à longevidade, eu acho que o stress é o que mata. Agora o que causa stress para cada um?

Zeca said...

Gustavo, também acho que o que mata é o stress. Acho que em uma cidade como Sampa, é quase impossível não se “estressar”. A velocidade da vida e todas as preocupações que temos em uma cidade tão grande geram este stress.
No meu caso, o trânsito e seus efeitos colaterais causam stress (1-se preocupar com o horário de sair de casa para não pegá-lo, 2-a agressividade dos motoristas, 3-o barulho, 4-a poluição que ele gera, etc.), o medo constante que sentimos (1-“será que o menino do semáforo vai pedir dinheiro ou me assaltar?”, 2-“se eu me envolver em um acidente com um motoboy, “todos” os seus colegas vão me agredir?”, 3-“quando minha esposa chegar em casa com o carro à noite, já vou esperar no portão para abri-lo rapidamente, é mais seguro..., 4-“hoje tem jogo no Pacaembu e preciso pegar o metro, tomara que não encontre alguma torcida organizada...”), a necessidade de ser bem-sucedido (não diretamente, mas parece que a cidade nos cobra isto), o desrespeito geral pelo próximo e pelo que é público/social (pequenos exemplos – jogar bituca de cigarro na rua, pichação, se livrar do trânsito andando pelo acostamento etc.) e outras tantas coisas.
Por outro lado, o ser humano se adapta a tudo, nós vamos criando as nossas defesas para estas ameaças externas e encontramos uma forma de lidar com elas. Todos nós, sem distinção, estamos expostos aos mesmos problemas, o que muda é a forma que cada um lida com eles, daí temos pessoas mais “estressadas” e outras menos “estressadas”.
Portanto, acho que a chave para viver bem é ter uma atitude positiva. Os avós do Edu e da Alessandra (é sua avó também?) são bons exemplos. Portanto, só nos resta sorrir, ter bom humor, tentar enxergar a vida de forma positiva. Ah, e continuar lendo e participando deste blog, ele melhora o nosso humor.
Ouvindo agora: “Sorri”, Djavan.

Alessandra Alves said...

cristiano: obrigada pela informação sobre o blog censurado! eu não estava sabendo disso, fui ao seu blog e cheguei ao blog da jornalista. vou postar sobre isso aqui, também. só podia ser coisa daquele oligarca...

mauro: meu time querendo luis fabiano e você me oferece geilson?! vade retro! (o pior, é que é sempre assim: o corinthians começa sonhando com podolski e termina contratando rodrigo arroz. não me espantaria ver geilson no timão...)

eureca! eu nunca tinha feito essa leitura de "encontros e despedidas". será que fernando brant é espírita? (ou pelo menos crê na vida após a morte?) sabe que a sua instigação me fez aflorar um outro pensamento, também ensejado pelo tema da longevidade. ontem, quando o edu c. comentou sobre o avô e seus hábitos de vida, lembrei de um livro espírita muito conhecido, "nosso lar", do andré luiz. sem doutrinação, por favor, apenas como comentário (pois abomino doutrinação!), vale o registro.

em determinado trecho, andré luiz tem dissecados os anos perdidos de sua vida. perdidos mesmo, tempo que ele viveu a menos por cultivar hábitos como fumar, guardar mágoas, encolerizar-se, negligenciar o descanso etc. é até engraçada a passagem, porque parece um procedimento burocrático de repartição. soma daqui, acrescenta de lá e ele descobre que jogou fora não sei quantos anos da sua vida. (é só a gente se conscientizar um pouquinho da nossa responsabilidade em relação a certos hábitos que nem precisa receber notícias "do mundo de lá" para concluir isso, né?).

joana: o ritmo de vida das pessoas em outros tempos e em outros lugares também me dá a impressão de que essa guerra santa atual contra vilões como o açúcar e a gordura, a obsessão pelos exercício, na verdade, são muito artificiais. meus avós também consumiam seus torresminhos vez por outra, tomavam seu cálice de vinho habitualmente e veja minha avó, exemplo de longevidade e qualidade de vida (o vinho ela não bebia, mas era mestra num bolinho de batata com queijo, frito em muita gordura quente - ai, que delícia!).

você chamou atenção para as pequenas facilidades do dia-a-dia que nos tornaram escravos do carro, do controle remoto, do "delivery". minha mãe e minhas tias, na infância e na adolescência, iam para a escola e voltavam a pé. primeiro, no próprio bairro. depois, mudaram para uma escola distante uns quatro quilômetros de casa e mantiveram o hábito de caminhar. hoje, por questões como segurança ou otimização de tempo, fazemos tudo de carro. a escola do meu filho fica a uns 400 metros da minha casa e eu o levo de carro, porque em seguida venho para o trabalho!

gu: engraçado, quando escrevi esse pequeno post (um postinho?!), pensei que a discussão iria girar por esse aspecto que você pinçou - da abordagem da imprensa. no entanto, prevaleceu o tema da longevidade. os portais noticiosos têm, realmente, se esmerado ao máximo para nos proporcionar o melhor do sensacionalismo e da inutilidade das informações. outro dia, eu mesma escrevi para o ombudsman do terra, me queixando do excesso de notícias sensacionalistas na home do site. às vezes, me sinto revivendo os piores momentos do extinto "notícias populares", com aberrações genéticas, crimes crudelíssimos e bizarrices de toda espécie. o mais triste é que há muito a se dizer na imprensa e não é dito. coisas boas, ruins e muita coisa para pensar.

gu e zeca: sobre estresse, há que combater, inexoravelmente, ou então vamos nos ver como o ndré luiz, fazendo as contas do tempo que perdemos nos envenenando com esse mal. acho que o segredo é descobrir duas coisas: o que nos causa mais estresse e o que nos ajuda a combatê-lo. trânsito, por exemplo. meu pai (sim, pai do gustavo também) tinha uma frase ótima para os estressados do trânsito: "tá com pressa? acorda mais cedo." sempre procurei fazer isso. se tenho compromisso, procuro sair o mais cedo possível, para evitar o estresse de ver o relógio adiantando e o carro, parado.

transformei o trânsito de são paulo em um momento meu. por incrível que pareça, estar sozinha no carro durante meia hora, quarenta minutos, muitas vezes configura-se no único momento do dia em que estou só, com meus pensamento. nesses instantes, aproveito para ouvir meus CDs, cantar junto com a elis, com a maria rita, com a marisa monte, com a zizi possi, com a dinah washington, com os quatro de liverpool, com a cássia eller. ando sempre em boas companhias!

aproveito a letargia urbana, também, para dar tratos à bola e planejar o dia, pensar na abordagem para resolver alguma questão, até para redigir mentalmente algum dos meus textos. acho que sou pollyanna demais, no entanto acho também que tenho conseguido transfomar esse monstro terrível em um gatinho manso e hoje posso dizer que o trânsito é meu aliado.

zeca: fico muito lisonjeada pela papel do blog na manutenção do seu humor e agradeço à comunidade pelas contribuições!

obrigada a todos!

Andréa said...

Olha! Entao eu tambem vou viver 100 anos!! :)

Beijo.

Pedro Alexandre Sanches said...

hahahahahahhahahahaha. se TODAS as pessoas mais velhas do mundo continuarem morrendo, a faixa etária da população vai diminuir cada vez mais, num vai? e se, ainda assim, elas teimarem em continuar morrendo, a espécie humana vai acabar se extinguindo, no dia em que morrer a última pessoa do mundo - que será, então, ao mesmo tempo, a pessoa mais velha e a pessoa mais jovem do mundo...

mas, hum, acho que, antes disso acontecer, bem mais provável é a extinção do jornalismo do modo tolo e superficial como ele ainda é (muito) praticado, né, alessandra?

Anonymous said...

Alessandra,
Bem observado. Todas as pessoas "mais velhas do mundo", sobre as quais li algo a respeito, realmente não só não praticavam esporte algum, como Fumavam e/ou bebiam, isto até o fim de suas vidas. Acho estranho, mas fico muito feliz de ter parado em setembro de 1990, de matar quase 3 maços de cigarro por dia. Não sei se vou chegar aos 70, mas estarei mais feliz sem cigarros.

Anonymous said...

Para mim o importante não é viver muito, mas viver bem. Se os cigarros e a bebida forem bons para você, vá em frente. Por outro lado, se o que lhe satisfaz é o esporte, pratique-o.

Quanto à mim, basta uma pequena caminhada, intercalada por um cugarrinho, e a busca pelas respostas às minhas intrigantes perguntas. E, lógico, uma cervejinha de vez em quando e os jogos do Timão.

Abraços.

Anonymous said...

Comecei a ler os comentários mas não dará tempo de ler tudo. Se eu repetir alguém me desculpe.

Na verdade a história de que os centenários não praticavam esportes é apenas meia verdade. Pensemos nas nossas avós. A maioria era dona-de-casa e mãe em período integral. Sem eletrodomésticos e sem creche, maternal, pré-escola, etc. Assim, tinham de lavar, passar, cozinhar, arrumar a casa, cuidar do marido e dos filhos. Com ferros de passar feitos de ferro e recheados de carvão em brasa, tanques e sabão em pedra, quaradores, vassoura, balde, esfregão e outros "aparelhos" que exigiam um baita esforço físico. Fora que moravam em casas com quintal, e a maioria das famílias não tinha carro. Ou seja, passeios eram feitos a pé, de ônibus ou bonde. Os homens além da caminhada diária para o trabalho, muitas vezes faziam trabalhos em casa tais como: rachar lenha, trabalhos de consertos domésticos, entre outros. Pra mim isso já representava um baita exercício físico.

Porém, há algumas coisas que podem pesar além disso: a vida mais calma, com menos "necessidades" criadas artificialmente, o fato de que algumas coisas, por serem muito caras eram raras, tais como excessos alimentares, refrigerantes, doces, e outras coisas. Tudo isso contribuia.

Mas, não se pode esquecer que se alguém ficasse doente as chances de cura eram infinitamente menores, pois havia muito menos tratamento.

Alessandra Alves said...

daniel: há quanto tempo! seja bem vindo! o cigarrinho e a cerveja me parecem menos nocivos que a ataul fase do nosso timão...

valeria: acho que você fechou a questão. a vida, no passado, não tinha muitas das facilidades e hábitos de hoje, que nos acomodaram no sedentarismo e nos empurraram para atividades físicas mais, digamos, artificiais. mas concordo inteiramente com você em relação ao desenvolvimento e ao acesso às técnicas e soluções da medicina. em que pese nossa qualidade de vida hoje ser contestada em relação à do passado, a expectativa de vida cresce muito em função da maior precisão dos diagnósticos, da medicina preventiva e da eficácia dos procedimentos e medicamentos atuais.

Anonymous said...

Alessandra, estas pessoas podem até não fazer esporte, mas, acredito eu, que o estilo espartano de vida deve levá-las a queima de calorias bem superior a ingestão. sem contar o tanque de lavar roupas, é claro...

Anonymous said...

Oi Alessandra, fiquei curioso para saber a qual familia você pertence em Almadina.sou filho dessa cidade e muito me orgulho dela,sou filho de val ferreira,sou também pedagogo, mas apesar de tudo busco o melhor para minha cidade.grato. zedeval@hotmail.com

Alessandra Alves said...

oi, anônimo: não sou eu a oriunda de almadina, mas a joana, nossa colega leitora.

Anonymous said...

Pois realmente isso éh bastante tempo. Minha bisavó morreu com 98 anos, em Março de 2000, nasceu em Agosto de 1901, e só teve um filho, meu avô, este e minha avó só tiveram minha mãe, q com o meu pai só me tiveram a mim. Meu avô tem 79 anos atualmente, e qdo fez 70, minha bisa tinha 96. A minha avó é um pco mais velha, fez 82 em Outubro, mais ou menos 15 dias depois dele fazer 79. Minha mãe vai passar dos 50 daqui a alguns meses e meu pai fez 57 uns dias antes de eu fazer meus 22 (a 1 de Novembro)! Minha avó já se casou com quase 30 anos, e meu pai teve uma união estável anterior, mas não teve filhos, foram pcs anos, bom, mas em minha familia tmb é assim, pois o meu tio bisavô, irmão mais velho de minha bisavó tinha mais uns 7 anos q ela, morreu com 90 anos. Os bisnetos dele são mais velhos q eu e esse seria tataravô se fosse vivo. Agora, tmb eles tinham uns primos direitos, q tiveram cada um filho e filha, um já morreu, outra tá viva com 85 anos. Aliás, os sobrinhos de minha bisavô tmb são (um ou outro já morreu há mais de 2 anos) são mais ou menos dessa geração dessa nossa prima de mais de 80 anos, q teve uma filha q tem 61 anos e outro de 59. A mais velha tem uma filha de 33 e um outro filho de 26, o irmão de 59 tem só uma filha de 30! Agora a prima de 33 tem um filho q tá fazendo 5 anos. Agora, o genro de um dos primos direitos de minha avó, teria 84 se fosse vivo, morreu há mais de 1 ano e meio de doença cardiaca. Mas realmente a pessoa mais velha da nossa familia era nossa bisavó, há uns 7 anos atrás, apesar de seu unico filho, q era (e ainda é) meu avô já ter mais de 70 anos naquela época. E minha bisavó nem se casou assim mto nova, foi mais ou menos com idade apropriada pra epoca), e meu bisa q era uns 3 anos e meio mais velho morreu qse 20 anos antes dela. E meu avô sempre viveu na casa de seus pais, e criou minha mãe lá.

Anonymous said...

Olá!

Eu quero viver até aos 120 anos :)

Pratico SwáSthya Yôga para chegar lá saudável, hiper-consciente, lúcido, feliz e sempre com qualidade de vida.

Recomendo ;)

Abraços